A partir deste domingo (01 de julho de 2018), judeus de todo o mundo entram num período de luto que perdura por três semanas. Denominadas de Bên Hametzarim - "em meio às aflições", numa alusão ao versículo do Tanach, "Todos os seus perseguidores a sobrepujaram em meio às aflições" (Eichá - Lamentações 1:3), as três semanas se iniciam em 17 (do mês judaico) de Tamuz e culminam com o dia de Tishá BeAv - 9 (do mês judaico) de Av, considerado como o dia mais triste do Calendário Judaico. Ambas as datas estão diretamente relacionadas às maiores tragédias ocorridas ao povo judeu.
Vamos aos fatos!
Em 1313 AEC (2448 no Calendário Judaico), quarenta dias depois da entrega da Torá, as primeiras Luchot Habrit (as Tábuas da Lei), que continham os Dez Mandamentos, foram quebradas por Moisés, que, ao descer do Monte Sinai vislumbrou o povo judeu adorando um bezerro de ouro. Esses eventos estão narrados na Torá (a Bíblia judaica, nos livros de
Shemot 32 (Êxodo) e Devarim 9 (Deuteronômio).
Bem mais adiante, em 586 AEC, na época do 1º Beit Hamikdash (Templo Sagrado, localizado em Jerusalém), os dois sacrifícios diários foram suspensos interrompendo uma prática que se iniciou ainda no Monte Sinai. Na mesma data, o rei, da casa de David, Tzidkiahu (Zedekias - 618 AEC - 561 AEC) foi capturado ao tentar fugir dos invasores babilônios, comandados por Nevuchadnetzar (Nabucodonosor), para Ierichó (Jericó).
Já em 70 EC, legiões romanas encabeçadas por Tito, conseguiram quebrar as muralhas da cidade de Jerusalém e entrar na cidade. Esse fato levou à conquista e, posteriormente, à destruição do 2º Beit Hamikdash e ao exílio dos judeus pelo mundo, que perdura até hoje.
Outro episódio marcante desta data foi a queima de um Sêfer Torá (o rolo da Torá), perpetrada por Apostomos, o grego.
Por fim, um ídolo foi colocado no pátio do Beit Hamikdash, uma verdadeira humilhação ao povo judeu. O Talmud discute se esse fato aconteceu na época do 1º ou do 2º Beit Hamikdash.
Vamos aos fatos!
Em 1313 AEC (2448 no Calendário Judaico), quarenta dias depois da entrega da Torá, as primeiras Luchot Habrit (as Tábuas da Lei), que continham os Dez Mandamentos, foram quebradas por Moisés, que, ao descer do Monte Sinai vislumbrou o povo judeu adorando um bezerro de ouro. Esses eventos estão narrados na Torá (a Bíblia judaica, nos livros de
Shemot 32 (Êxodo) e Devarim 9 (Deuteronômio).
Bem mais adiante, em 586 AEC, na época do 1º Beit Hamikdash (Templo Sagrado, localizado em Jerusalém), os dois sacrifícios diários foram suspensos interrompendo uma prática que se iniciou ainda no Monte Sinai. Na mesma data, o rei, da casa de David, Tzidkiahu (Zedekias - 618 AEC - 561 AEC) foi capturado ao tentar fugir dos invasores babilônios, comandados por Nevuchadnetzar (Nabucodonosor), para Ierichó (Jericó).
Já em 70 EC, legiões romanas encabeçadas por Tito, conseguiram quebrar as muralhas da cidade de Jerusalém e entrar na cidade. Esse fato levou à conquista e, posteriormente, à destruição do 2º Beit Hamikdash e ao exílio dos judeus pelo mundo, que perdura até hoje.
Outro episódio marcante desta data foi a queima de um Sêfer Torá (o rolo da Torá), perpetrada por Apostomos, o grego.
Por fim, um ídolo foi colocado no pátio do Beit Hamikdash, uma verdadeira humilhação ao povo judeu. O Talmud discute se esse fato aconteceu na época do 1º ou do 2º Beit Hamikdash.
O Judaísmo acredita que existem razões espirituais para os acontecimentos mundanos, por isso dedica esse período e, em especial, essas duas datas de 17 de Tamuz e 9 de Av à introspecção e jejum. Para mais informações sobre leis, costumes, bem como, horários de início e término dos jejuns, acesse o link:
https://docs.google.com/document/d/1qjrllg3X1x0jype_f6DcFCeLPwATFR0UqWx5UUADF8/edit